Projeto de pesquisa

Conexões da Baixada Fluminense

Injustiças cognitivas-educação-culturas-tecnologias – 2009-2012

Considerando a crescente complexificação da vida cultural, social, econômica  e política determinada pela chamada sociedade da informação e considerando que estas alterações têm ampliado as desigualdades e as injustiças cognitivas o presente projeto teve  como objetivo tentar compreender a situação da educação formal na Baixada Fluminense (2010) em relação ao acesso e ao uso das tecnologias da informação e da comunicação (TICs) nas escolas… (continuar lendo)

O DESENVOLVIMETO DA PESQUISA

A pesquisa pretendia interrogar os diferentes atores responsáveis por políticas educativas, visando disponibilizar condições – materiais e simbólicas – para que as escolas da Baixada Fluminense pudessem se conectar à internet e fazer parte daquilo que as tecnologias da informação e da comunicação disponibilizam. São eles:

O Ministério da Educação – por intermédio do PROINFO; A Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro – responsável pela coordenação das ações do PROINFO no Estado;  As Secretaria Municipais de Educação (SEMEDs) das cidades da Baixada Fluminense; Instituições de Ensino Superior (IES) que atuam na região com formação de professores; Escolas públicas – 2 por município – amostragem (continuar lendo)

DESDOBRAMENTOS DO PESQUISA

Depois da experiência no desenvolvimento da pesquisa e de alguns situações desfavoráveis, resolvemos fazer uma mundaça de rumo. Resolvemos partir para uma escola pública e ficar por lá um ano. Convivendo com aquela comunidade. Para tentar compreender como as mudanças provocadas pelas tecnologias da informação e da comunicação (tics) eram vividas concretamente ali. Escolhemos o Colégio Estadual Area Leao, em Nova Iguaçu e lá passamos um ano. A mediação entre a nossa equipe e a comunidade escolar foi um curso de extensão, que passou a ocupar os espaços tempos daquela comunidade. Chamamos esse projeto de Cultura digital no cotidiano escolar.

CULTURA DIGITAL NO COTIDIANO ESCOLAR

Como vivem as pessoas de uma comunidade escolar nestes tempos das tecnologias da informação e da comunicação?

A chamada sociedade do conhecimento (ou da informação) tem provocado complexas e radicais transformações em vários aspectos da vida social – os relacionamentos, o trabalho, a comunicação, a produção de conhecimentos, a circulação da informação, enfim, estamos enredados em novas práticas culturais. A escola, como instituição social, tem sentido estas transformações, principalmente quando tais transformações oferecem-se como referências para o questionamento da sua autoridade, da sua validade como instituição de “transmissão” de conhecimentos. Este cenário tem abrigado no cotidiano escolar choques entre culturas, entre lógicas, entre modelos de pensar e de produzir conhecimento. Os choques, as tensões são movimentos que podem ser considerados como oportunidades de aprendizagem.(continuar lendo)

O projeto CULTURA DIGITAL NO COTIDIANO ESCOLAR apresentou-se para o C. E. Area Leão como um curso de extensão. Neste curso professores/as e alunos/as juntos participariam de atividades/oficinas mediadas pelas tecnologias da informação e da comunicação. Começamos os trabalhos com a montagem da equipe com membros das duas instituições. Depois, passamos para a criação de uma rede de e-mails. Essa rede seria um canal de comunicação entre as pessoas que participavam na escola com as pessoas da universidade. Em seguida criamos coletivamente uma site, que deveria ser alimentado pelas pessoas da escola. Realizamos oficinas sobre alguns tipos de linguagem da cultura digital: fotografia; HQ, linguagem sonora, linguagem audiovisual, sempre a partir de questões trazidas do cotidiano da escola. O projeto foi apoiado pela FAPERJ no edital de Apoio às escolas pública, com bolsas para estudantes e professores e estudantes da escola e da universidade. Tivemos também apoio do CNPq com bolsas de Iniciação Científica.

Equipe de desenvolvimento do Projeto, assim constituída (da direita para a esquerda): Coordenador  Valter Filé (UFRRJ); Amanda Bechlin (IC/UFRRJ); Helen Sanches (IC/UFRRJ); Graziele Lira (IC/UFRRJ); Andrea Lima (Profa. do C.E. Area Leão); Jéssica Faneli (estudante do C. E. Area Leão); Hudson Santos (Estudante do C. E. Area Leão); Sílvio Nunes (Prof. do C.E. Area Leão); Bruno Vieira (IC/UFRRJ).

A primeira atividade foi o desenvolvimento de uma site da escola com a partipação dos estudantes. 

Gravação do vídeo que foi produzido.

Atividades/oficinas realizadas no campus da UFRRJ.

Reuniões na escola

Professora da escola e um estudante editando materiais das oficinas.

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